É
uma infecção do homem pela Entamoeba
histolytica, com ou sem manifestações clínicas.
É considerado um grande problema de saúde pública, levando ao óbito cerca de 100 mil pessoas por ano. A E. histolytica é uma espécie patogênica e invasiva, com diversos graus de virulência e diferentes formas clínicas, incluindo a forma extra-intestinal da doença. Os trofozoítos do protozoário vivem no intestino grosso, podendo ser também encontrados nas ulcerações intestinais, nos abscessos hepáticos, pulmonares, cutâneos e, mais raramente, no cérebro.
É considerado um grande problema de saúde pública, levando ao óbito cerca de 100 mil pessoas por ano. A E. histolytica é uma espécie patogênica e invasiva, com diversos graus de virulência e diferentes formas clínicas, incluindo a forma extra-intestinal da doença. Os trofozoítos do protozoário vivem no intestino grosso, podendo ser também encontrados nas ulcerações intestinais, nos abscessos hepáticos, pulmonares, cutâneos e, mais raramente, no cérebro.
Manifestações clínicas
Na
maioria das vezes a presença de E.
histolytica na luz do intestino acontece como um simples comensal,
traduzindo assim, as formas assintomáticas, que representa os “eliminadores de
cistos”. A doença amebiana caracteriza-se por:
1.
Amebíase intestinal, onde se evidencia a colite não-disentérica; colite
disentérica (disenteria amebiana) com dor abdominal, dez ou mais evacuações
diárias de fezes líquidas mucosanguinolentas, náuseas, vômitos, tenesmo e
febre; colite fulminante e colite amebiana crônica;
2.
Amebíase extra-intestinal, com maior frequência dos abscessos hepáticos. Outros
sítios extra-intestinais de envolvimento são o pericárdio, sistema nervoso
central, pulmão e pele.
Complicações
Formação
de granulomas amebianos (amebomas) na parede do intestino grosso, perfuração
com peritonite, apendicite e fístulas.
Cistos de Entamoeba histolytica
Modo de transmissão
Ingestão
de cistos maduros do parasito em água ou alimentos contaminados com fezes. Pode
também ocorrer transmissão sexual devido a contato oral-anal; por meio das mãos
contaminadas com material fecal que podem reter os cistos, sobretudo sob as
unhas e, transporte mecânico de cistos por insetos.
Diagnóstico laboratorial
O
diagnóstico laboratorial da amebíase baseia-se no exame parasitológico de fezes
com pesquisa de cistos e/ou trofozoítos; provas imunológicas com pesquisa de
anticorpos no soro e pesquisa de antígenos em fezes; e pela biologia molecular
(Reação em Cadeia da Polimerase - PCR). A E.
histolytica também pode ser cultivada em meio xênico, meio monoxênico e em
meio axênico.
A
E. histolytica, entretanto, é
morfologicamente idêntica a E. dispar,
espécie não patogênica. O diagnóstico diferencial entre as duas espécies deve
ser baseado no perfil eletroforético de enzimas da via glicolítica, no
diagnóstico imunológico com a pesquisa de coproantígenos específicos usando a
técnica de ELISA, e pela PCR.
(Fonte: http://www.parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/protozooses/amebiase/)
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